Essa última semana foi osso. Trabalho bombando com inúmeras avaliações, reuniões, prazos e ainda as aulas particulares pra preparar. Fechamento das primeiras disciplinas do semestre na pós, dois seminários e três avaliações. Trocentas contas para pagar e os bancos e os correios em greve para descabelar geral. Tudo isso somado a minha ansiedade de querer resolver tudo pra ontem, inclusive as coisas que eu gosto. Enfim, dias daqueles que você já acorda meio fadada ao mau humor, predisposta a enfiar o dedo (e o que mais precisar) na cara de alguém. Dias daqueles que, por mais que você goste muito de uma pessoa, não se espera nem que o que ela diz seja o bastante para te acalmar. E, de fato, não é. Mas de repente vem ele e te saca três palavrinhas que são o bastante pra quebrar a sua rotina. Obviamente eu não pude me enxergar naquela hora, mas lembro claramente do momento em que imaginei a minha própria cara de surpresa ao ouvir aquilo. Ele sacou tudo sem eu dizer uma só palavra. Ele é o simples possível, aqueles minutinhos que vão te dar gás para dar um tapa em todo o resto, afinal, depois disso, o resto é só o resto, mesmo.
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